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  • Riquesi Arenhart (Coordenadora)

FESTA DA FAMÍLIA – UM OLHAR PARA TUDO O QUE ENVOLVEU ESSE DIA.

Atualizado: 19 de nov. de 2019


Mãe e filho pintando

Nossa festa da família foi uma delícia, uma manhã agradável, cheia de amor e envolvimento. Nossas crianças aproveitando de tudo junto com suas famílias, que também fazem parte da nossa história, do nosso dia-a-dia. Porém, tudo aquilo, tudo o que foi feito na nossa festa, iniciou-se muito antes, desde quando começamos a sonhar com esse momento.

Fotos das famílias na parede

A família é o primeiro núcleo social do qual a criança faz parte, e quando ela entra na escola, esse núcleo se amplia. Portanto, quanto maior e mais saudável for essa relação escola-família, mais tranquila é essa inserção social da criança. Pensando nisso, a família de cada criança é importante para o nosso trabalho, e queremos que elas estejam aqui dentro, não só nos dias de festa, mas em todo o dia-a-dia, participando de tudo o que acontece por aqui.

Roda de música

E assim, o trabalho em relação à família acontece com as crianças desde sempre. Em roda, as crianças conversam e trazem seus conceitos de família, contam quem são as pessoas que as compõem, escutam histórias... e depois começam a registrar através de desenhos e atividades. Tudo isso de uma maneira gostosa e significativa para os nossos pequenos! E tudo isso resultou na nossa exposição.

Criança pintando pião

A família é o primeiro núcleo social do qual a criança faz parte

Mãe dando água para o filho

Queremos que elas estejam aqui dentro, não só nos dias de festa, mas em todo o

dia-a-dia...




E para esse ano, paralelo a tudo isso, sonhamos com a inauguração da nossa biblioteca. Aqui no Semeador, o trabalho com livros é algo bastante importante. Desde bem cedo, nossas crianças aprendem que livros são tesouros e que neles estão escondidos diversos mundos. Aprendem assim, a valorizar e apreciar a leitura e entendê-la como algo prazeroso e mágico.


E já no começo do ano a biblioteca enquanto espaço diferenciado já era uma novidade. As crianças passaram a frequentar esse espaço, incorporando uma postura diferenciada para isso. Mas no mês de agosto, todos tiveram uma surpresa, nossa biblioteca estava “fechada para reforma”. E esse momento de preparação foi repleto de vivências interessantes, mas as crianças sentiam falta de frequentar aquele espaço e volta e meia perguntavam: “Quando ela vai abrir?”


Mas as crianças precisavam fazer parte dessa “reforma”, então iniciamos esse processo escolhendo um nome para batizar a nossa biblioteca. Primeiro, pedimos sugestões, o que fez com que nossa imaginação começasse a voar. Tivemos sugestões de nomes de pessoas importantes, como Monteiro Lobato, Alice Ruiz, Maurício de Souza, Glória Kirinus, Helena Kolody, como também, nomes que nos remetiam a coisas interessantes como biblioteca dos sonhos, do rouxinol, raízes e frutos, dos passarinhos, estrelada... aos poucos as preferências foram surgindo, crianças fazendo campanhas, famílias argumentando.

Até que chegou o dia da votação, em que todos (crianças, equipe, famílias) foram convidados a deixar seu registro e sua opinião e em um momento de alegria e ansiedade contamos os votos e uma grande surpresa: um empate. Teríamos “segundo turno”, afinal Monteiro Lobato e rouxinol haviam levado 17 votos cada um.


Aí a escola se dividiu, e durante alguns dias ouvíamos pelos pátios do nosso Semeador, crianças discutindo sobre qual seria afinal o nome escolhido, crianças argumentando umas com as outras, explicando porque iria votar em qual nome. Um exercício de democracia que chegou a emocionar em meio à turbulência que vivíamos / vivemos no nosso país.

E todos foram convidados a votar novamente, e lá fomos nós, reunidos em frente ao quadro verde do corredor, contar voto a voto para descobrir, que ao final de todo esse processo, teríamos a BIBLIOTECA DO ROUXINOL!

E cada elemento feito pelos nossos pequenos, era tratado de maneira bastante especial: pintar as capas das almofadas, acompanhar a pintura da parede e fazer o nosso jardim, pintar os rouxinóis, e até pintar os vitrais com aquela tinta fedida foi momento de apreciação e envolvimento.

Foram dias intensos, em que volta e meia víamos uma cabecinha passar o pano e largar um “Uaaaaal, acho que ela vai ficar linda!” E ficou!

Assista ao vídeo

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